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Oficina mapeia desafios, estratégias e indicadores para a equidade de gênero

Profissionais de diferentes empresas do setor florestal, representantes de organizações do terceiro setor e órgãos públicos definiram 16 desafios prioritários para se chegar à equidade de gênero no setor florestal. Os três principais desafios mapeados são os relacionados à cultura patriarcal, falta de políticas e programas para equidade de gênero e falta de representatividade das mulheres em posições de liderança no setor florestal em geral e em cargos públicos.


O levantamento é resultado da primeira Oficina sobre Estratégias para Equidade de Gênero realizada pela Rede Mulher Florestal em dezembro. Durante seis horas, divididas entre dois dias, o Grupo de Trabalho Educação conduziu o processo de construção coletivo que avançou no entendimento sobre os desafios, estratégias e indicadores para equidade de gênero no setor florestal. O objetivo é lançar uma publicação que trará o compilado dos pontos discutidos.


De acordo com a coordenadora do GT Educação e diretora da Rede Mulher Florestal, Bárbara Bomfim, essa primeira ação do GT abriu espaço para abordar conceitos no âmbito da equidade de gênero, entender como o tema se insere dentro de uma perspectiva mais ampla de promoção da diversidade e fazer esse mapeamento.


A partir da palestra “Caminhos para equidade de gênero" apresentada por Débora Thomé, professora da Columbia Women’s Leadership Network e pesquisadora associada ao LabGen da Universidade Federal Fluminense com foco em gênero e acesso aos espaços de poder, representação, candidatas e ambição política, foi possível entender um pouco mais sobre estereótipos, desafios comuns de mulheres durante suas trajetórias profissionais e consequências da falta de representatividade feminina em cargos de liderança. “Precisamos mudar as engrenagens, transformar as empresas. As mulheres devem apoderar-se das suas próprias histórias”, afirmou Débora.


Apresentaram exemplos de estratégias e práticas adotadas para a promoção da equidade de gênero as associadas à Rede Mulher Florestal TTG Brasil Investimentos Florestais, Ponsse Latin América Indústria de Máquinas Florestais, Indústria Brasileira de Árvores - IBÁ além da Plataforma Parceiros pela Amazônia - PPA.


O resultado dessa primeira oficina irá facilitar a seleção de caminhos prioritários para promoção da equidade de gênero no setor florestal. Futuras ações da Rede serão divulgadas no início de 2022 e devem contar com oficinas e treinamentos na intersecção gênero, liderança inclusiva e empoderamento feminino visando um setor florestal mais diverso e equânime. “Com essa primeira oficina, vimos que (nós mulheres) temos muitas montanhas para escalar, mas nunca fomos tão alertas e motivadas para cumprir essa missão", concluiu Bárbara.


A equipe organizadora da Oficina foi formada por Ana Euler, Ana Paula Teixeira, Bárbara Bomfim, Etienne Winagraski, Fernanda Rodrigues, Juliane Salapata e Joice Franciscatte, todas voluntárias e integrantes do GT Educação.


Sobre a Rede

A Rede Mulher Florestal é uma organização não governamental, sem fins lucrativos ou vinculação partidária e atua como uma rede independente criada para promover a discussão para equidade de gênero no setor florestal. Atua em forma de rede, ao permitir que mulheres e homens do setor florestal brasileiro tenham seu primeiro contato, ampliem, promovam e/ou compartilhem seu conhecimento sobre o tema gênero.


Para saber mais acesse www.redemulherflorestal.org.



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